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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On sábado, 14 de abril de 2012


A rentabilidade média dos bancos no Brasil foi quase duas vezes maior que a dos bancos dos Estados Unidos em 2011.

 Segundo levantamento feito pela consultoria Economatica, enquanto o ganho médio (retorno sobre patrimônio líquido) dos bancos brasileiros ficou em 13,97%, o dos americanas ficou em 7,63%.

Mesmo tomando apenas as maiores instituições dos dois países, a rentabilidade aqui ainda é bem maior que a dos bancos americanos, que ainda se recuperam dos estragos da crise de 2008, que derrubou a 2,81% a retorno médio do setor no país em 2009.

De acordo com dados compilados pela Economatica, enquanto JP Morgan Chase e Wells Fargo fecharam 2011 com rentabilidade de 10,55% e 11,90%, respectivamente, Banco do Brasil e Itaú Unibanco tiveram taxas de 21,7% e 21,2% no mesmo indicador.

 JP Morgan e Wells Fargo, porém, são instituições muito maiores que BB e Itaú Unibanco, o que fica claro quando se comparam seus lucros em 2011: US$ 18,9 bilhões e US$ 15,8 bilhões, contra US$ 6,7 bilhões e US$ 7,7 bilhões do brasileiros.

 O que é esperado diante do tamanho da economia americana.

Quando se compara a taxa média de retorno ao longo de um período maior, os efeitos da crise se diluem e a discrepância nas rentabilidades do setor bancário nos dois países diminuem.

 Entre 1999 e 2011, os mesmos números da Economatica mostram que a rentabilidade média dos bancos brasileiros foi de 14,26%. A dos americanos foi de 12,01%.
— O que se vê é que as rentabilidades dos bancos americanos e brasileiros são quase iguais. O que não bate com o fato de os bancos aqui terem as maiores taxas de juros e spreads do mundo — observa Alberto Borges Matias, professor titular de Finanças da USP de Ribeirão Preto.

Para Matias, a diferença é que o crédito no Brasil ser muito pequeno em relação ao PIB. Mesmo tendo crescido entre 15% e 20% nos últimos anos, o crédito representa 49% do PIB, enquanto nos desenvolvidos a relação é de 150%, e nos EUA chega a 250%.


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