Wermeson Sousa
On domingo, 27 de janeiro de 2013
Essas aves, domesticadas há séculos pelo homem, têm uma relação de parentesco tão próxima que são classificadas como membros da mesma família, a Anatidae. Elas só se diferenciam nos gêneros e em suas respectivas espécies.
Em comum, patos, gansos, marrecos e cisnes têm a capacidade de flutuar sobre a água e a habilidade para nadar - apesar de os gansos normalmente preferirem mesmo ficar em terra firme. Dentro do quarteto, os patos são os mais numerosos, dividindo-se em mais de 90 espécies. Os marrecos são tão parecidos com eles que alguns biólogos os consideram espécies de patos, apesar de haver uma diferença anatômica no bico desses dois tipos de aves (veja nos textos ao lado). Já os cisnes têm como marca registrada o pescoço alongado e o porte majestoso. O cisne-do-pescoço-negro (Cygnus melanocoryphus) e a capororoca (Coscoroba coscoroba) são as únicas espécies desse tipo de ave naturais da América do Sul.
Os gansos, por sua vez, dividem-se entre os gêneros Anser (com plumagem cinza) e Branta (negros). O ganso-do-canadá (Branta canadensis) é a espécie mais numerosa das Américas e de tão popular tem sua imagem estampada na cédula canadense de 100 dólares. "Na comparação de tamanhos, os cisnes são os maiores do grupo, seguidos pelos gansos, patos e marrecos", diz a bióloga Fernanda Junqueira Vaz, da Fundação Zoológico de São Paulo. Gansos e cisnes têm uma curiosidade em comum: eles escolhem um parceiro para o resto da vida, ao contrário dos patos e marrecos.
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