A busca da Apple por um novo líder de varejo completa dez meses, e a demora está atrapalhando os negócios da fabricante. A maçã reportou recentemente sua primeira queda em vendas dos últimos quatro anos.
Em 2001, a companhia saiu na frente ao inaugurar a Apple Store, com ar moderno e completamente diferente dos demais estabelecimentos de eletrônicos. Mas, atualmente, os produtos da Apple se tornaram onipresentes e suas lojas um lugar comum – pelo menos nos Estados Unidos.
Na visão do Wall Street Journal está na hora de algumas mudanças, e um substituto de John Browett, antigo chefe de varejo, pode ser a solução. Desde a saída do executivo, em outubro do ano passado, Tim Cook tem cuidado das lojas, mas, o presidente-executivo da companhia não consegue se dedicar inteiramente à Apple Store.
A recrutadora Egon Zehnder International foi contratada para encontrar um novo diretor para a área, porém, informou oficialmente que ainda não há ninguém a altura do cargo.
Informações de uma fonte anônima, contudo, apontam que os candidatos em potencial parecem cautelosos em assumir o comando das lojas da Apple, já que a cúpula não deixou claro quais são os planos da companhia. O especialista ainda disse que a Apple não considera promover nenhum candidato interno.
Previsões
Apesar da queda nas vendas, a Apple Store continua sendo motivo de inveja para muitos varejistas, de acordo com dados da Customer Growth Partners. A previsão é que neste ano, a empresa arrecade mais de US$ 4,5 mil por metro quadrado.
O resultado representa baixa de 4,45% em relação ao ano anterior, mas, reflete melhor resultado se comparado com outros varejistas, como a loja de jóias Tiffany & Co, que vendeu US$ 3,4 mil por metro quadrado em 2012.
Na comparação anual, as lojas da maçã arrecadaram mais de US$ 5,9 mil por metro quadrado no ano passado, alta de 17%.