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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Archive for 19/02/2012 - 26/02/2012

Regra das oito horas de sono pode ser 'mito'

sábado, 25 de fevereiro de 2012
Posted by Wermeson Sousa
Mulher dormindo (arquivo/BBC)Dados científicos e históricos sugerem que a recomendação de oito horas ininterruptas de sono por dia pode ser baseada em um mito. Segundo especialistas, o processo biológico natural prevê um sono segmentado em duas partes, mas o padrão foi aos poucos sendo alterado por transformações sócio-culturais.
No início da década de 90, o psiquiatra Thomas Wehr realizou uma experiência na qual um grupo de pessoas ficou em um ambiente escuro durante 14 horas por dia em um período de um mês.

Os voluntários precisaram de um tempo para regular o sono mas, na quarta semana, eles apresentaram um padrão de sono muito diferente: eles dormiam por quatro horas, acordavam durante uma ou duas horas e depois dormiam por mais quatro horas.
Além desta pesquisa, em 2001 o historiador Roger Ekirch, da Universidade Virginia Tech, publicou um estudo depois de 16 anos de pesquisa que revelou várias provas históricas de que o sono humano é dividido em dois períodos.
Quatro anos depois, Ekirch publicou o livro At Day's Close: Night in Times Past ("No Fim do Dia: A Noite no Passado", em tradução livre), que mostra mais de 500 referências a um padrão de sono segmentado, em diários, registros jurídicos, livros médicos e literatura, desde a Odisseia, de Homero, até um relato antropológico a respeito de tribos modernas da Nigéria.
Estas referências descrevem um primeiro período de sono que começava cerca de duas horas depois do anoitecer, seguido de um período em que a pessoa ficava acordada por uma ou duas horas e então um segundo período de sono.
"Não é apenas um número de referências, é a forma como é relatado, como se fosse de conhecimento de todos", disse Ekirch.

Atividade noturna

Na experiência de Wehr, durante o período de duas horas em que as pessoas ficavam acordadas, havia atividade. Estas pessoas se levantavam, iam ao banheiro ou fumavam e algumas até visitavam os vizinhos.
A maioria das pessoas ficava na cama, lia, escrevia ou rezava. Vários livros de orações do final do século 15 traziam preces especiais para as horas entre os períodos de sono.
Estas horas nem sempre eram solitárias, as pessoas geralmente conversavam ou tinham relações sexuais.
Um manual médico da França do século 16 até aconselhava os casais que a melhor hora para conceber um filho não era no final de um longo dia de trabalho, mas "depois do primeiro sono".
Ekirch descobriu em sua pesquisa que as referências ao primeiro e segundo sono começaram a desaparecer no final do século 17.
 Isto começou nas classes sociais superiores do norte da Europa e nos 200 anos seguintes se espalhou para o resto da sociedade ocidental.
E, por volta da década de 20, a ideia do primeiro e segundo sono já tinha desaparecido.
O pesquisador atribui esta mudança à melhoria na iluminação pública, na iluminação doméstica e a um aumento do número de cafeterias, que, em alguns casos, ficam abertas a noite inteira. A noite se transformou em um período de atividade normal e o tempo de descanso diminuiu.

Noite, crime e luz

O historiador Craig Koslofsky, tem uma explicação para como a noite mudou, em seu liro Evening's Empire ("Império da Noite", em tradução livre).
"Antes do século 17, as associações feitas com a noite não eram boas", afirmou o historiador. Segundo Koslofsky, a noite era um período ocupado por criminosos, prostitutas e bêbados.
"Mesmo os ricos, que podiam pagar pela luz das velas, tinham coisas melhores nas quais gastar o dinheiro. Não havia prestígio ou valor social associados à noite."
Soldados isralenses dormem depois de completar uma marcha durante a noite (Reuters)
Soldados israelenses dormem durante o dia depois de uma marcha noturna
Mas, tudo começou a mudar na época da Reforma e da Contra Reforma, no século 16, quando protestantes e católicos começaram a participar de cerimônias noturnas.
Esta tendência se espalhou pela esfera social, mas apenas para aqueles que tinham dinheiro para pagar por velas.
 Mas, com o início da iluminação pública, as atividades noturnas começaram a se espalhar por todas as classes.
Em 1667, Paris se transformou na primeira cidade do mundo a ter luzes nas ruas. Lille ganhou sua iluminação com velas no mesmo ano e Amsterdã, dois anos depois.
 Londres ganhou suas luzes em 1684 e, no final daquele século, mais de 50 grandes cidades da Europa contavam com iluminação noturna.
A noite virou moda e passar estas horas na cama era visto como perda de tempo.
E, segundo o pesquisador Roger Ekirch, a Revolução Industrial intensificou ainda mais este processo.
Um livro médico de 1829 pede que os pais obriguem suas crianças a não seguirem o padrão do primeiro e segundo período de sono, por exemplo.

Preferência

Nos dias de hoje a maioria das pessoas parece ter se adaptado ao padrão de oito horas ininterruptas de sono, mas Erkich acredita que muitos problemas do sono podem ter suas raízes na preferência natural do corpo humano por um período de sono dividido em períodos. E também à popularização da iluminação artificial.
Passageiros dormem em aeroporto da Tailândia (AFP)
Doenças ligadas à falta de sono tem se multiplicado
E esta parece ser a raiz do problema que acomete muitas pessoas que acordam durante a noite e não conseguem voltar a dormir.
"Na maior parte da evolução nós dormimos de uma certa forma. Acordar durante a noite é parte da fisiologia normal humana", afirmou o psicólogo do sono Gregg Jacobs.
A ideia de que precisamos dormir em um único período pode ser prejudicial à saude, segundo Jacobs, caso as pessoas que acordem à noite fiquem ansiosas.
"Muitas pessoas acordam durante a noite e entram em pânico.
 Digo a elas que isto é apenas uma volta ao padrão de sono segmentado", disse o neurocientista especialista em relógio biológico da Universidade de Oxford Russell Foster.
Mas, a maioria dos médicos não reconhece que o sono ininterrupto de oito horas pode não ser natural.
"Mais de 30% dos problemas de saúde relatados por médicos têm origem direta no sono. Mas o sono tem sido ignorado em treinamentos médicos e existem poucos centros para o estudo do sono", afirmou Foster.

Fãs prestam homenagem aos 57 anos de Steve Jobs

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Posted by Wermeson Sousa
Fãs de todo mundo prestaram homenagem a Steve Jobs, fundador da Apple morto em 5 de outubro de 2011, nesta sexta-feira (24), data que ele completaria 57 anos.
 No Twitter, diversos usuários comentam o aniversário de Jobs com o termo "Happy Birthday Steve Jobs", ou "feliz aniversário Steve Jobs", em tradução.
Além de ter sido um dos termos mais comentados no Brasil, ele esteve nos Trending Topics do Twitter em países como Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Itália, entre outros.
Um inventor húngaro prepara o lançamento de um livro gigante no formato do iPad para homenagear Jobs. Arpad Csorba desenvolveu o livro que tem quase dois metros de altura e contem uma coleção de 1 milhão de mensagens e fotos de fãs que resolveram prestar respeito ao líder de tecnologia, além de imagens e frases de Jobs.
Húngaro prepara o lançamento de um livro gigante em homenagem a Steve Jobs (Foto: Gergely Besenyei/AFP)Húngaro prepara o lançamento de um livro gigante em homenagem a Steve Jobs (Foto: Gergely Besenyei/AFP)
Na Coreia do Sul, fãs da Apple colaram adesivos com mensagens para Jobs em lojas oficiais da Apple.
O empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad, morreu no dia 5 de outubro de 2011 vítima de um raro câncer no pâncreas, doença que ele tinha desde 2004.
Em agosto do mesmo ano, ele renunciou ao cargo de presidente-executivo da Apple, que agora tem Tim Cook no comando.
 Ele tem a missão de manter a Apple como empresa de tecnologia mais valiosa do mundo, lançando produtos que continuem atraentes ao consumidor e, ao mesmo tempo, mantendo a visão de Jobs sobre a tecnologia simples e para todos.
Entre estes novos produtos está o iPad 3, que deve ser lançado nos próximos meses e especula-se que tenha tela e processador melhores do que o antecessor, um novo iPhone e, segundo rumores, um sucessor da Apple TV, que seria um televisor conectado na web que usaria recursos de outros dispositivos da empresa como aplicativos, por exemplo.

Corpo de ex-dona da Daslu é enterrado na Zona Sul de SP

Posted by Wermeson Sousa
Eliana Tranchesi foi enterrada na tarde desta sexta (Foto: Marcelo Mora/G1)O corpo da empresária Eliana Tranchesi, ex-dona da butique de luxo Daslu,foi enterrado pouco antes das 16h desta sexta-feira (24) no Cemitério do Morumby, na Zona Sul de São Paulo.
 Cerca de 300 pessoas, segundo a segurança do cemitério, participaram da celebração.
O velório aconteceu no Hospital Albert Einstein, também na Zona Sul, até as 12h. Às 15h, ocorreu uma missa no cemitério, que deixou a capela lotada.
A consultora de moda Constanza Pascolato, que esteve no cemitério, definiu Eliana como uma mulher "corajosa". "A maior importância dela foi ter inventado o varejo de luxo personalizado no país", disse. "Ela identificou o gosto da mulher brasileira na hora certa."
Marcaram presença na cerimônia Sofia Alckmin, filha do governador Geraldo Alckmin, que trabalhou na Daslu, o empresário João Paulo Diniz, o publicitário Nizan Guanaes e o estilista Ricardo Almeida, entre outros.
Eliana, de 56 anos, morreu em decorrência de um câncer pulmonar, complicado por pneumonia. Ela lutava contra o tumor desde 2006.
Lojas
As duas lojas da Daslu - uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro - não abriram nesta sexta-feira em razão da morte da empresária.
Eliana comandava a empresa fundada há mais de 50 anos anos por sua mãe, Lucia Piva. Em março de 2009, ela foi condenada a 94 anos e meio de prisão por crimes como descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica, como resultado da operação Narciso, da Polícia Federal (PF).

 Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus.
Quando Tranchesi estava presa, sua defesa apresentou um relatório médico informando sobre o tratamento contra o câncer que ela fazia, alegando que a empresária não devia permanecer em uma prisão comum, sendo recomendada a prisão domiciliar.
O processo que condenou pelos crimes de descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica será arquivado.

Pouco retorno: varejistas estão fechando suas lojas no Facebook

Posted by Wermeson Sousa
Em 2011 diversas lojas resolveram se arriscar em um novo modelo de e-commerce, o f-commerce. Varejistas do mundo inteiro estabeleceram sua marca noFacebook pela primeira vez no ano passado. No entanto, segundo um relatório publicado pela Bloomberg, muitas destas lojas virtuais na rede social já estão fechando.

De acordo com a publicação, a GAP e outras lojas de roupas norte-americanas fecharam suas "portas" no Facebook, minando as expectativas de que a rede social se tornaria umas das principais geradoras de renda para os varejistas durante a próxima década.
A VP de marketing da GameStop, uma das varejistas que fechou a sua loja virtual, disse que não estava obtendo o retorno do investimento, por isso decidiu acabar com o f-commerce rapidinho.~

 "Para nós foi um espaço onde nos comunicamos com os clientes, mas não foi um lugar para vendas", afirmou a VP Ashley Sheet, que permaneceu com o canal aberto por apenas seis meses.
Segundo um analista da Forrester Research, Sucharita Mulpuru, houve muita expectativa de que o Facebook se tornaria um novo local de compras.

 Mas, o que ninguém pensou é que vender algo ali seria como tentar vender produtos para as pessoas enquanto elas estivessem no bar, conversando com seus amigos. Ou seja, o Facebook é um espaço de socialização e não de compras.
Apesar disso, Mulpuru não acredita que o f-commerce acabará. Mesmo que algumas lojas não tenham obtido retorno e o Facebook ainda seja uma rede mais social do que comercial, ainda não há provas de que o site não tenha potencial para se tornar um bom canal de vendas.

 O analista sugere que os varejistas podem não ter aproveitado o poder das plataformas da forma correta.
A maioria das marcas criou suas lojas na rede social importando seus catálogos para o Facebook. No entanto, a experiência de compra é exatamente igual à das lojas virtuais da empresa, porém, com um ponto negativo: os aplicativos na rede são muito mais lentos do que o próprio site da marca. Isso significa que o f-commerce ainda não trouxe diferenciais e, portanto, tem poucas chances de sucesso.
Outro problema apontado pelo analista é que as empresas têm oferecido pouca quantidade de produtos. Normalmente, as lojas exibem promoções de um ou dois itens por um curto período e isto não tem chamado atenção do público.

 Com isso, muitas empresas têm perdido dinheiro, pois o desenvolvimento de aplicativos de compras para o Facebook é caro e sua manutenção também.
Mulpuru diz que ainda é muito cedo para lamentar o desaparecimento do f-commerce, mas o fato é que os varejistas deverão inventar novas maneiras de gerar receita através da rede social se quiserem obter sucesso nessa empreitada.
Quer deixar sua opinião? Conte nos comentários abaixo se você já comprou algo no Facebook e como foi sua experiência. E para saber mais sobre o f-commerce, leia aqui uma matéria sobre o assunto.