Wermeson Sousa
On quinta-feira, 16 de maio de 2013
Por causa de uma mutação genética nos cromossomos que formam o par 16 das pessoas ruivas. Essa mutação altera a produção de dois pigmentos - a feomelanina, de cor avermelhada ou amarelada, e a eumelanina, de tonalidade acastanhada ou preta - responsáveis pela coloração dos cabelos e dos pêlos, tornando-os vermelhos ou avermelhados.
Um efeito “colateral” dessa mutação é o surgimento de sardas, que nada mais são do que manchas causadas pelo aumento de concentração de melanina em certas partes do corpo. Mas mesmo quem não carrega essa herança genética pode ter sardas. Nesse caso, as pintinhas são uma resposta da pele à agressão do sol - ela se pigmenta para bloquear a penetração dos raios solares.
A bioquímica dos cabelos ruivos, anomalia conhecida como rutilismo, só foi desvendada no final do século passado. Alguns pesquisadores acreditam que os primeiros ruivos surgiram na Terra há cerca de 50 mil anos, na África.
As estimativas sobre o número de ruivos na população mundial não são muito precisas, mas acredita-se que os portadores de cabelos vermelhos sejam de 1 a 4% do total (de 60 milhões a 240 milhões de pessoas). E é na Grã-Bretanha que eles estão concentrados: na Escócia, uma em cada dez pessoas é ruiva.
Os cabelos vermelhos, por sinal, não são exclusividade da espécie humana. Cabras, esquilos e orangotangos também podem ter pêlos ruivos.
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