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- Apple quer proibir vendas do Galaxy S III nos Estados Unidos
Depois de tentar barrar as vendas do Galaxy Nexus na Califórnia (Estados Unidos), a Apple solicitou ao tribunal californiano nesta semana a inclusão do Galaxy S III no mesmo caso que busca banir o Nexus do país.
Os sites FOSS Patents e Digital Trends reportaram que a empresa de Cupertino examinou o novo top de linha da Samsung e concluiu que o aparelho, assim como o Galaxy Nexus, infringe várias patentes.
A medida poderia impedir a chegada do S III na América do Norte com início das vendas marcado ainda para junho.
Para a Apple, a Samsung infrige as patentes que cobrem os recursos "slide to unlock" e "autocompletar".
Contudo, a empresa da maçã optou por solicitar a infração de patentes relacionadas ao recurso de "dados inteligentes" e a "pesquisa unificada", se referindo à tecnologia que alimenta o S Voice, assistente de voz do gadget da fabricante coreana, e que teria sido baseado na Siri, do iPhone 4S.
Em resposta, a Samsung disse que é tarde para adicionar algo para alterar o processo e que se a Apple tem algum problema com o Galaxy S III e deseja banir o aparelho dos EUA, deve abrir um novo caso na justiça. Para a produtora do S III, o pedido da Apple é "sem mérito" e vai provar ainda mais o quanto o novo smartphone é "inovador e distinto".
E a briga não vai acabar tão cedo. A Samsung quer que as discussões continuem, segundo o jornal The Korea Times.
"A Samsung poderia procurar boas desculpas para acabar com a disputa, mas, de acordo com fontes confiáveis, a empresa quer que as brigas continuem por um tempo, já que ela entende que está ganhando mais desde que tudo começou", diz a publicação.
Se há motivos para a Apple se sentir ameaçada, só o tempo dirá. No entanto, vale lembrar que a Samsung tem crescido cada vez mais no mercado de smartphones, tanto pelo design e ferramentas de seus aparelhos como pelo aumento do sistema operacional Android em aparelhos inteligentes.
Em abril deste ano, a coreana se tornou a maior fabricante de celulares do mundo, desbancando a Nokia, que era líder absoluta a 14 anos.
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