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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

3DPesquisadores desenvolveram uma nova forma para reproduzir imagens, que poderá ser usada na fabricação de televisores ultra-finos, flexíveis e com alto poder de resolução, muito acima do famoso 3D.

Conhecida como "pontos quânticos" ("QD", na sigla em inglês), a novidade é feita a partir da emissão de luz de minúsculos cristais, que são 100 mil vezes menores que a largura de um fio de cabelo.

 Ao mudar o tamanho desses cristais, os cientistas descobriram ser possível manipular a cor da luz que eles produzem, o que acaba gerando um efeito mais colorido e natural.

Segundo o jornal The Telegraph, Os pesquisadores esperam que os primeiros televisores de pontos quânticos, com cores melhoradas e telas ainda mais finas, estejam disponíveis nas lojas até o final de 2012. Já a versão flexível deve levar pelo menos três anos para chegar ao mercado.

"Estamos trabalhando com algumas das principais empresas de produtos asiáticos. Alguns itens já farão parte da próxima geração de televisores de tela plana.

A verdadeira vantagem fornecida por esse recurso é que elas podem ser impressas numa folha de plástico e facilmente enroladas ou dobradas pelo usuário", explica Michael Edelman, diretor executivo da companhia Nanoco.

Mesmo sem a divulgação de quais são as empresas que a Nanoco está trabalhando, especula-se que entre elas estejam a Sony, Sharp, Samsung e LG.

Apesar do avanço tecnológico, a escassez de alguns elementos para a produção desses displays tem impulsionado os custos de mercado, o que leva as empresas de eletrônicos a procurar novas maneiras de fazer seus produtos.

Além de televisores, displays e outros aparelhos, os pontos quânticos poderão ser usados para a fabricação de novos tipos de lâmpadas mais eficientes, como também ser alimentados por energia solar.