Popular posts

About Me

Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

Translate

Total de visualizações

Wermeson Sousa On quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Organização Não-Governamental Greenpeace iniciou uma série de protestos em várias lojas daApple espalhadas pelo mundo inteiro.


 O objetivo é alertar os usuários de que a empresa da maçã não ajuda em nada o meio ambiente, e que os datacenters voltados para a alimentação de seu serviço na nuvem são mais poluentes que os de outras companhias.

O projeto é intitulado "How Clean is Your Cloud" ("O quão limpa é a sua nuvem").


 De acordo com o site Silicon Republic, as manifestações tiveram início após os rumores de que o novo iCloud, que possivelmente será anunciado em junho na WWDC, incluirá um serviço de compartilhamento de foto e vídeo - o que exigirá mais esforço dos datacenters responsávels pela manutenção do aplicativo.


 Hoje, esses datacenters são alimentados por energia elétrica gerada principalmente a partir do carvão, considerada uma fonte "suja".

Os protestos se estenderam até a sede da Apple, em Cupertino, Califórnia.

 Dois ativistas do Greenpeace conseguiram se infiltrar no campus da empresa dentro de um globo com o símbolo da maçã e conseguiram transmitir mensagens de áudio para que funcionários e executivos da empresa adotassem centros de dados mais sustentáveis.

Além disso, quatro outros ativistas se vestiram com fantasias de iPhone para conscientizar as pessoas que passavam pelo local.


 Enquanto isso, mais ativistas bloquearam uma linha de trem que transporta o carvão até os datacenters, e em lojas da Apple em todo o planeta, outros membros do Greenpeace soltaram balões negros em forma de protesto.

Todas essas situações ocorreram entre abril e maio deste ano.


 O Greenpeace divulgou uma nota oficial de que irá parar com manifestações nas lojas da empresa, mas que continuará com uma campanha de mensagens no Twitter e Facebook para alertar o risco causado pelos centros de dados do iCloud.


Os serviços de computação na nuvem devem se expandir ainda mais até o final de 2012, inclusive no Brasil, já que grandes empresas planejam investir boa parte de seus capitais no País.


 No entanto, o que muita gente não sabe é que, para armazenar todos esses dados, as companhias precisam recorrer a uma grande quantidade de energia elétrica e, no caso dos Estados Unidos e da China, por exemplo, boa parte dessa energia elétrica é gerada a partir do carvão.

Em abril o Greenpeace produziu um vídeo focado em um data center da Apple que será erguido em Maiden, na Carolina do Norte, e os riscos que o projeto pode trazer ao meio ambiente - na visão da ONG. 

O Greenpeace também divulgou o relatório "How Clean is Your Cloud?", que revela a quantidade de energia "suja" utilizada por empresas de tecnologia, entre elas Amazon, Google, Microsoft e IBM. 


Foram avaliados mais de 80 data centers, de 14 companhias. A pesquisa completa pode ser vista por este link, no formato em PDF (em inlgês).


Fonte: Olhar Digital