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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On sexta-feira, 6 de julho de 2012

O analista Paul Amsellem, diretor da Mobile Network Group é o grande “profeta” do Facebook Phone. 


Foi ele que, em 2010, falou em primeira mão sobre o possível lançamento de um smartphone da rede social e plantou a sementinha na cabeça de muitos, quem dirá, do próprio Facebook.

Amsellem acredita que o “FacePhone” deve aparecer no fim de 2013 e que uma das fabricantes mais cotadas para produzir o hardware da rede social é a Nokia.


 Na época, o analista ainda arriscou dizer que Mark Zuckerberg compraria a empresa finlandesa por US$ 10 bilhões. 

"O Facebook vai lançar o 'FacePhone'. Se vai ser azul e com um grande F, eu não sei - e nem mesmo o Facebook sabe. Mas sei que eles precisam de uma relação com alguém que entenda de rede, tecnologia, relacionamento com operadoras e logística. Eles poderiam comprar a Nokia ou a RIM, e não gastar nem muito dinheiro com isso", comentou.

Agora, pouco tempo depois de sua primeira previsão, o Olhar Digital resolveu ir atrás do especialista para saber se sua aposta tinha mudado ou ganhando ainda mais força.


 Em um bate-papo via videoconferência, Amsellem confirmou que sua teoria se mantém intacta, mas adicionou alguns detalhes à previsão e ousou novamente ao sugerir um novo mercado à rede social.

Atualmente, Paul acredita que a RIM pode entrar no projeto do FacePhone, já que a fabricante canadense está passando por uma crise e pode pensar na venda de suas redes.


 Mas, ele não descartou a hipótese da compra da Nokia e até incluiu a Microsoft na jogada. Segundo ele, caso o Facebook queira criar apenas uma parceria, sem se comprometer com uma aquisição, a empresa de Bill Gates é a mais adequada.

Para Amsellem, o principal motivo para o Facebook desenvolver um smartphone é a proteção contra seus concorrentes. "Quando a rede social publica seu aplicativo, ela tem que fornecer todo código e documentação para Apple e Google.


 Então, como a empresa pode proteger sua inovação, uma vez que oferece seu principal elemento aos concorrentes?", questiona. "O mercado mobile tem mais de 500 milhões de usuários e está em ascensão, o Facebook não tem escolha. A pressão do mercado é alta e eles precisam desenvolver seu próprio celular", completou.

Sendo assim, o especialista vê o Facebook como um dos maiores players do mercado de mobilidade daqui cinco anos, com loja de aplicativos e alguns modelos de dispositivos. "A mobilidade e a vida social estão mais conectadas do que nunca, nada mais normal para a maior rede social do mundo do que expandir seus negócios", disse.

Se para alguns a ideia de um smartphone do Facebook é impraticável, Paul vai além e se aventura em uma nova previsão: a FaceTV.


 "Fora os smartphones, o Facebook deve ir em direção à computação na nuvem, onde será capaz de dar acesso a todas as informações pessoais de seus usuários em seus dispositivos, e TV conectada, que é o futuro", concluiu.

O analista argumenta que, com o desenvolvimento de um smartphone, a companhia pode produzir também outros hardwares com a sua marca.


 Você concorda com estas previsões? Tem alguma ideia em mente e quer compartilhar com a gente? Escreva nos comentário abaixo sua opinião e aproveite para ver alguns modelos conceituais do possível FacePhone, criado por designers de diversas partes do mundo.