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Bill Gates é quem reúne a maior fortuna individual do planeta. O cofundador da Microsoft detém US$ 72,7 bilhões - o que é bastante dinheiro, principalmente se você pensar que não é qualquer um que pode se dar ao luxo de ver esse "0,7" (ou US$ 700 milhões) na conta. Quem dirá o que vem antes da vírgula.

O executivo, entretanto, costuma botar a mão no bolso por causas nobres. Por meio de sua Bill & Melinda Gates Foundations (B&MGF), ele distribuiu, desde 1994, a bagatela de US$ 23 bilhões em pesquisas e iniciativas que tentam minimizar os problemas do mundo.

De acordo com a Bloomberg, Bill Gates, sozinho, já doou US$ 28 bilhões para a B&MGF, que é tida como a maior fundação privada em operação no mundo. Dados da entidade revelam que no final de 2012 ela administrava US$ 36,4 bilhões em ativos, com pagamentos na ordem dos US$ 3,4 bilhões - atualmente há 1,1 mil funcionários.

A B&MGF opera desde a década de 1990, quando era conhecida como William H. Gates Foundation e tinha US$ 94 milhões em caixa - a renomeação veio em 1999. Em 2006, Warren Buffet, então o mais rico do mundo, colocou US$ 10 milhões na jogada e passou a fazer parte da fundação.

Em 2011, a entidade publicou a última edição de seu relatório anual para prestação de contas, mostrando que a maior parte de seu dinheiro foi aplicada em temas relacionados à saúde: foram US$ 1,9 bilhão. Depois vêm desenvolvimento global (US$ 667,7 milhões) e investimentos nos Estados Unidos (US$ 486,7 mi).