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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Intel parece estar planejando dar novos passos no mundo da tecnologia. Depois de colocar seus processadores para darem vida a PCs, tablets e smartphones, a companhia parece estar planejando a fabricação de portáteis com a marca Intel.

O site ExtremeTech levanta essa informação após alguns movimentos recentes da empresa, ocorridos após a troca na sua presidência. Saiu Paul Otellini e entrou Brian Krzanich, e o novo CEO já começa trabalhar para fazer a Intel trilhar novos caminhos.

A primeira ação de Krzanich foi a criação da divisão de Novos Dispositivos, indicando Mike Bell como responsável pela seção. Bell já foi chefe da equipe de processadores para portáteis da Intel e, em 2012, durante uma entrevista, ele afirmou que a Intel estaria desenvolvendo o design de um aparelho para oferecer a companhias que optassem por usar o chipset Medfield. Somando as peças, os boatos ganham ainda mais força.

Portáteis da Intel vêm aí?


Voltando ao presente, a criação da divisão de Novos Dispositivos ocorre no mesmo momento em que a Intel adquire a divisão de processadores para GPS da ST-Ericsson. Falando sobre o setor recém-criado, o departamento de relações públicas da companhia foi bem misterioso, mas indicou um caminho.

Intel dá indícios de que pode fabricar smartphones e tablets“O grupo estará atarefado transformando tecnologias interessantes e modelos inovadores de negócio em produtos que dão forma e lideram o mercado”, afirma em um comunicado. O texto afirma ainda que a nova unidade manterá seu foco em tecnologias emergentes, o que inclui produtos “ultraportáteis”.

A atuação pregressa de Mark Bell também “denuncia” esse possível novo passo da Intel. Antes de trabalhar nesta companhia, ele passou quatro anos na Palm e, antes disso, 16 anos na Apple, trabalhando em produtos como iMac, Apple TV e iPhone.


Aquisição da ST-Ericsson conta bastante


Especialistas colocam a compra da ST-Ericsson, que não é uma grande empresa, mas uma não tão bem-sucedida join venture entre a STMicroelectronics e a Ericsson, como outro indício de que novidades podem vir da direção da Intel.

A companhia, apontada como uma das com menor poder aquisitivo de todo o Vale do Silício, não costuma englobar outras empresas. A última aquisição envolvendo uma do ramo de hardware havia sido a pequena Infineon, uma fábrica de modens sem fio.

 A compra da ST-Ericsson, apesar de economicamente pequena, passa a ter um grande significado.