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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Em 2011 diversas lojas resolveram se arriscar em um novo modelo de e-commerce, o f-commerce. Varejistas do mundo inteiro estabeleceram sua marca noFacebook pela primeira vez no ano passado. No entanto, segundo um relatório publicado pela Bloomberg, muitas destas lojas virtuais na rede social já estão fechando.

De acordo com a publicação, a GAP e outras lojas de roupas norte-americanas fecharam suas "portas" no Facebook, minando as expectativas de que a rede social se tornaria umas das principais geradoras de renda para os varejistas durante a próxima década.
A VP de marketing da GameStop, uma das varejistas que fechou a sua loja virtual, disse que não estava obtendo o retorno do investimento, por isso decidiu acabar com o f-commerce rapidinho.~

 "Para nós foi um espaço onde nos comunicamos com os clientes, mas não foi um lugar para vendas", afirmou a VP Ashley Sheet, que permaneceu com o canal aberto por apenas seis meses.
Segundo um analista da Forrester Research, Sucharita Mulpuru, houve muita expectativa de que o Facebook se tornaria um novo local de compras.

 Mas, o que ninguém pensou é que vender algo ali seria como tentar vender produtos para as pessoas enquanto elas estivessem no bar, conversando com seus amigos. Ou seja, o Facebook é um espaço de socialização e não de compras.
Apesar disso, Mulpuru não acredita que o f-commerce acabará. Mesmo que algumas lojas não tenham obtido retorno e o Facebook ainda seja uma rede mais social do que comercial, ainda não há provas de que o site não tenha potencial para se tornar um bom canal de vendas.

 O analista sugere que os varejistas podem não ter aproveitado o poder das plataformas da forma correta.
A maioria das marcas criou suas lojas na rede social importando seus catálogos para o Facebook. No entanto, a experiência de compra é exatamente igual à das lojas virtuais da empresa, porém, com um ponto negativo: os aplicativos na rede são muito mais lentos do que o próprio site da marca. Isso significa que o f-commerce ainda não trouxe diferenciais e, portanto, tem poucas chances de sucesso.
Outro problema apontado pelo analista é que as empresas têm oferecido pouca quantidade de produtos. Normalmente, as lojas exibem promoções de um ou dois itens por um curto período e isto não tem chamado atenção do público.

 Com isso, muitas empresas têm perdido dinheiro, pois o desenvolvimento de aplicativos de compras para o Facebook é caro e sua manutenção também.
Mulpuru diz que ainda é muito cedo para lamentar o desaparecimento do f-commerce, mas o fato é que os varejistas deverão inventar novas maneiras de gerar receita através da rede social se quiserem obter sucesso nessa empreitada.
Quer deixar sua opinião? Conte nos comentários abaixo se você já comprou algo no Facebook e como foi sua experiência. E para saber mais sobre o f-commerce, leia aqui uma matéria sobre o assunto.