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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On domingo, 27 de maio de 2012


O número de empresas que têm anunciado a intenção de viajar para o espaço é cada vez maior.

 Dia após dia, aumenta o número de projetos e, muitos deles, já não contam com o apoio e nem têm como parceira a NASA, principal exploradora espacial do planeta.

Preocupada com a recente concorrência, a NASA quer garantir que ninguém mexa nos lixos espaciais deixados para trás pela agência.

 Por isso, a organização está declarando que certas peças descobertas ou produzidas por ela são consideradas sítios históricos e não devem ser exploradas por outras pessoas.

Assim, a bandeira norte-americana deixada na Lua, a Apollo Rover, equipamentos de teste e até mesmo as pegadas dos astronautas não podem ser violadas por quem quer que seja.

As diretrizes não se aplicam a todos os países e ninguém fora dos EUA ou que não conte com o apoio da agência é obrigado a segui-las.

Entretanto, além de ser uma medida protecionista é uma forma de garantir a hegemonia sobre a exploração espacial, algumas pessoas defendem ainda a teoria conspiracionista de que a NASA tomou essas medidas apenas visando esconder certas coisas no espaço que não deseja tornar públicas. Será mesmo?