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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On terça-feira, 6 de setembro de 2011

No ano passado, na IFA, a Philips, Toshiba e outras marcas exibiram protótipos de TVs 3D sem a necessidade do uso dos óculos, mas nenhuma delas conseguiu convencer o espectador. Em todos os casos, as imagens ficavam confusas sempre que o usuário se movia de um lado para o outro.

Este ano, novos modelos estão sendo exibidos - e será que, finalmente, as telas 3D sem óculos atingiram a perfeição? A resposta para essa pergunta não é tão simples. É claro, podemos perceber muita evolução em apenas um ano de pesquisas (comparando 2010 com 2011), e os modelos atuais até podem "enganar" os menos exigentes. Novas tecnologias reconhecem o rosto do telespectador e, consequentemente, sua localização na sala. Dessa forma, a imagem consegue "acompanhar" o usuário, adaptando-se para ângulos de visão específicos.

A Toshiba é uma das empresas que apostam forte no 3D. Ela exibe aqui um monitor de 55 polegadas que dispensa os óculos. O monitor lança mão de um sistema baseado no princípio estereoscópico, que entrega imagens diferentes para o olho direito e o olho esquerdo - algo muito parecido com o 3D convencional, com os óculos passivos ou ativos. Só que para eliminar a necessidade do aparato, uma série de lentes guiam cada uma das imagens para cada espectador da sala - as pessoas são identificadas pelo sistema de reconhecimento da face.
 A TV é capaz de prover imagens em 3D para até 9 diferentes posições em um ambiente, e esse reconhecimento é feito com o clicar de um botão.

 Ao apertá-lo, o sistema detecta onde cada pessoa está sentada e ajusta as zonas de visão com o movimento do conjunto de lentes internas. Ao contrário dos modelos anteriores, é possível movimentar a cabeça sem que o efeito se perca.

 É claro que não podemos exagerar: ao dar um grande passo para a lateral, a imagem já ficou um pouco embaçada.

Além disso, o modelo também converte qualquer conteúdo 2D para 3D através de um software embarcado. Assim, outro problema é sanado: o da pouca disponibilidade de conteúdo tridimensional.

Um dos grandes problemas das telas 3D "do passado" é que elas precisavam "dividir" a resolução para poder exibir um vídeo para cada olho. Por isso, a imagem ficava menos nítida que em TVs normais. No caso desse modelo da Toshiba, a empresa aumentou a resolução.

 Enquanto uma Full HD comum exibe 1920 x 1080 pixels, esse protótipo oferece uma resolução chamada "Quad Full HD" - são 3840 x 2160 pixels de resolução.

 O salto na qualidade da imagem, se comparada com os modelos de 2010, é imenso e mostra que as fabricantes estão no caminho certo para desenvolver um bom monitor 3D comercializável sem óculos - talvez no ano que vem. Definitivamente, 2011 ainda não foi o momento.

Se, ainda assim, você ficou interessado e quer levar uma dessas para casa, prepare o bolso: a Toshiba ZL2 chega ao mercado europeu ainda este ano por 9 mil euros.

Qualidade melhor que a do cinema

Achou que a resolução da Toshiba é o máximo que vamos encontrar? Isso é porque não conheceu o modelo da Sharp, que exibe 7680 x 4320 pixels de resolução - o equivalente a 16 vezes a qualidade do Full HD.

 A tela exibida aqui, de 85 polegadas, é um protótipo desenvolvido em parceria com a NHK para efeito de pesquisa, e não deve ser lançada no mercado. Será que, um dia, precisaremos de tantos pixels em uma televisão?






Nossa, eu não duvido mais nada da tecnologia!!!!!


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