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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On domingo, 21 de outubro de 2012


5 coisas que o Google não conta para você

Nem todas as informações sobre uma empresa são de conhecimento do público. Muitas vezes, por razões comerciais, divulgar algum dado confidencial pode fazer com que as ações de uma companhia caiam e, além disso, outras empresas podem acabar indo na onda adotando políticas semelhantes.

O site Market Watch publicou nesta semana um artigo em que lista algumas informações sobre a Google que talvez você até já saiba, mas que com certeza nunca verá nas propagandas da empresa.

 Afinal, não é do interesse dele que esse tipo de informação acaba se tornando muito popular.

Eles sabem o que você faz na internet


Você já deve saber que, quando está logado com uma conta do Google, todos os seus dados de navegação são coletados e, a partir do seu comportamento, a empresa consegue retornar anúncios publicitários mais adequados ao seu perfil. Mas como isso exatamente acontece? Ninguém sabe.

Os algoritmos usados para essa finalidade, bem como a maneira como os dados são cruzados, são tratados como “segredo de Estado” pela companhia. Sim, você pode optar por não participar das pesquisas, mas encontrar as opções de desvinculação nem sempre é uma tarefa simples e muito sequer imaginam que isso é possível.

5 coisas que o Google não conta para você

Eles estão muito preocupados com os vírus


“O Android é o Velho Oeste dos aplicativos”. A frase é de Nick Holland, analista do Yankee Group. Segundo ele, a “terra sem lei” em que os apps podem se propagar sem muito controle pode fazer com quem, no futuro, o Android se torne um verdadeiro paraíso para os hackers.

A maioria dos usuários ainda dispensa o uso de um antivírus no smartphone e é justamente aí que reside o problema. Por outro lado, a Google não faz questão alguma de incentivar o uso de aplicativos do gênero, uma vez que isso poderia denotar uma sensação de que o Android é um SO inseguro.

Eles pretendem controlar a sua opinião


Imagine que você entra em uma livraria de um shopping e, dentro dela, ao lados dos livros, várias pessoas estão ali dizendo se gostaram ou não da publicação — ainda que não tenham lido o livro. É mais ou menos assim que funciona o sistema de comentários sobre um produto. Muitas vezes, as informações dos consumidores podem ser determinantes para que você compre ou não alguma coisa.

Mas e quando esses comentários são negativos? Um estudo realizado pela Forrester Research revelou que o livro “Jogos Vorazes” é mais bem avaliado no site da Amazon do que na loja da Google.

 A consequência disso é que o índice de compras no site da empresa de Jeff Bezos é maior do que na BookStore da Google. A empresa não está satisfeita com esse tipo de comportamento e estuda um jeito de selecionar melhor os comentários que exibe.

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O Google Books está ficando para trás


As vendas de livros digitais estão crescendo em todos os países, em especial nos Estados Unidos. Entretanto, a maior beneficiada nesse novo cenário é a Amazon, que tem visto as suas vendas aumentarem exponencialmente, o que não acontece no mesmo ritmo na loja da Google.

O que acontece é que, ao menos nos EUA, as pessoas já criaram o hábito de associar a Amazon com livros digitais. Muitos consumidores sequer sabem da existência de uma Book Store do Google e, por conta disso, esse é um mercado em que a Google está muito longe em se tornar uma referência.

Escritórios legais são uma verdadeira armadilha


As fotos dos escritórios da Google impressionam qualquer um. Decoração atraente, alimentação e muitas áreas de lazer. Além disso, benefícios não faltam na folha de pagamento. Quem não gostaria de ter um emprego como esse, não é mesmo? Contudo, tantas regalias podem ter um alto preço.

Segundo alguns especialistas em relações de trabalho, ambientes como esse estimulam os funcionários a passarem mais tempo em função das suas atividades.

 A jornada de 8 horas diárias, por exemplo, acaba se misturando com o tempo de lazer e, no final das contas, a Google conta com uma legião de pessoas respirando trabalho muitas vezes mais de 16 horas por dia, o que a longo prazo pode não ser saudável.