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Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.

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Wermeson Sousa On terça-feira, 30 de abril de 2013

Thorsten Heins não parece gostar muito de tablets, apesar de a empresa da qual é CEO tenha colocado um modelo à venda. Em entrevista à Bloomberg, o chefe da BlackBerry se mostrou tão cético em relação aos dispositivos que chegou a dizer que eles não farão mais sentido daqui a pouco tempo.

"Em cinco anos, não acredito que haverá mais uma razão para se ter um tablet", comentou ele, que continuou: "Talvez uma tela grande em seu local de trabalho, mas não um tablet."

O CEO fez a afirmação curiosa de que "tablets, em si, não são um bom modelo de negócios". Curiosa porque, em apenas um ano a venda desse tipo de aparelho deu um salto de 117%, passando as 40 milhões de unidades.

Em 2011, a BlackBerry lançou o tablet PlayBook, que foi muito criticado à época por parecer não estar pronto - tanto que nem tinha um aplicativo próprio para e-mail. As vendas foram baixas e, no terceiro trimestre de 2012, somente 150 aparelhos haviam sido comercializados.

Em janeiro, Heins afirmou que só consideraria um sucessor do tablet se ele se mostrasse rentável. Considerando que até agora o produto não decola, mais as opiniões do CEO quanto ao modelo de negócio, a BlackBerry pode não ter um novo PlayBook nos planos.